terça-feira, 10 de julho de 2012

Viver ou juntar dinheiro?

 
Por Max Gehringer

Quando eu era jovem as pessoas diziam em escutar os

mais velhos, que eram mais sábios. Agora me dizem que tenho de escutar

os jovens porque são mais inteligentes.

Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens

executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar

rico.

E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse

simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos

40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de

comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por

diante.
Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri

para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário. Bastava eu

não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas

das roupas caras que eu

comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro em itens

supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase

R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro.

Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar,

comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis,

comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.
Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com

prazer e por prazer, porque hoje com 61 anos não tenho mais o mesmo

pique de jovem, nem a mesma saúde, portanto viajar, comer pizzas e

cafés não fazem bem na minha idade e roupas hoje não vão melhorar

muito o meu visual.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma

coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um

monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim,

ele saberá o valor das coisas, não o seu preço"



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